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Os Riscos Ocupacionais

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Há cinco tipos de riscos a que os trabalhadores normalmente estão expostos. São os riscos físicos, biológicos, mecânicos, ergonômicos e químicos.

Os riscos físicos são aqueles a que os trabalhadores estão sujeitos ao manipular, por exemplo, uma britadeira numa construção. São os ruídos excessivos, calor intenso, vibrações, pressões anormais, radiações, umidade.

Os riscos biológicos são os organismos vivos que podem provocar doenças quando em contato com o corpo humano, tais como: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos.

Os riscos mecânicos ou geradores de acidente são, por exemplo: máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, armazenamento inadequado, etc.

Os riscos ergonômicos são aqueles que podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos. São Por exemplo: postura inadequada, controle rígido da produtividade, situação de estresse, etc.

E por fim os riscos químicos, em que agentes na forma sólida, líquida, gasosa ou de vapor podem penetrar no corpo humano pelas vias respiratória, parenteral, dérmica ou pela desintegração digestiva.

Como a nanotecnologia está relacionada aos riscos químicos, logo é preciso entender que toda substância possui um grau de toxicidade. Há produtos que possuem alta toxicidade e produtos que possuem baixa toxicidade. Contudo, é necessário entender que o agente químico presente no ambiente precisa ter condições favoráveis para poder desencadear danos à saúde do trabalhador (doenças, incêndios e explosões que podem provocar intoxicações, queimaduras, etc).

Uma vez no organismo do trabalhador, os agentes químicos com alta toxicidade combinados a determinadas características do indivíduo, podem provocar algum tipo de efeito. Um trabalhador que possua uma suscetibilidade maior ao adoecimento, por exemplo, terá grandes chances de adoecer com mais facilidade. Algumas características como o hábito de fumar, de beber, a desnutrição, a maneira como a empresa impõe o ritmo de trabalho, o turno, os fatores ambientais, também influenciam na variabilidade dos efeitos que agentes químicos podem provocar no corpo humano, gerando uma resposta que pode ser nula, leve ou até conduzir a morte.

Por outro lado, se uma partícula está impregnada num filme, pode ser que ela seja menos perigosa ou não oferecer risco. Mas se ela estiver suspensa no ar, pode interagir com o organismo de um trabalhador se porventura ele a inalar. Dessa forma, os trabalhadores estão expostos de uma forma mais preocupante que os consumidores.

Uma partícula que penetra na pele com mais facilidade pode ser usada para fins terapêuticos, podendo ser benéfica. Mas pode ser um malefício ao penetrar nas células e provocar interações não desejáveis.

Sabe-se que as partículas mais finas tem um grau de toxicidade maior. E, tanto menor a partícula, maior a área exponencial. Abaixo de 100 nm, a relação de superfície está relacionada com a reatividade da partícula. Quanto maior a área superficial, maior é a reatividade da partícula e a atividade biológica.

Contudo, pouco se conhece sobre a interação de nanopartículas com o organismo humano. Por isso, não é possível tirar conclusões sobre as consequências que os trabalhadores podem sofrer quando expostos a elas.


Fonte: Portal Fundacentro



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