Sucesso e fracasso no passado não significam sucesso e fracasso no futuro

Hoje resolvi homenagear um velho amigo e colega de profissão que me disse uma frase que jamais esqueci: 

"Sucesso no passado não significa sucesso no futuro, assim como fracasso no passado não significa fracasso no futuro."


Fernando A. Tompson.

Não sei ao certo se foi uma frase inspirada por ele mesmo ou se trata-se de uma citação de alguém.  Bem, isto não importa.  O que realmente interessa é que existe uma verdade profunda com duas faces por trás desta afirmação.  Vamos retratar cada uma delas.


Sucesso no passado não significa sucesso no futuro

No mundo empresarial, assim como no mundo do trabalho, nos vemos tentando repetir velhas fórmulas de sucesso em uma época diferente daquela em que tivemos sucesso.  Ora, mas se uma receita funcionava antes, por que não funciona mais?

Ao longo dos últimos anos venho observando grandes empresários do passado agonizando no presente.  Velhas receitas.  Novos resultados, bem diferentes dos de outrora.  Eles, assim como eu mesmo, experimentaram o amargo remédio dos ensinamentos da nova economia, onde a única coisa que não muda é a mudança.

Não estou aqui dizendo que eles não são competentes, impetuosos e empreendedores.  Muito pelo contrário.  Construíram sólidas instituições. Quebraram paradigmas.  Mas, passados alguns anos, não conseguem repetir o mesmo sucesso de antes.

Mas por quê?

Simples como uma tabuada: as pessoas mudaram.  A geração "Y" que aí se encontra não valoriza as mesmas coisas da geração "X".  O comportamento do consumidor é completamente diferente, mais tecnológico, mais pragmático e, principalmente, mais exigente.

Empresários, não percamos tempo tentando repetir velhos jargões. Truques antigos. Receitas vencidas. Elas simplesmente não servem mais. Utilizemos nossas inteligências para continuar criando, quebrando paradigmas, construindo o novo, mas de um jeito igualmente novo.

Tentou?  Não conseguiu?  Reflita sobre o que aconteceu.  Não culpe o governo.  Os funcionários.  Os fornecedores.  A culpa não é deles.  Mas, se isto lhe serve de alento, a mesma regra sobre a qual estamos discorrendo também funciona em seu revés, isto é: 

Fracasso no passado não significa fracasso no futuro

É isso mesmo.  Não é porque uma tentativa deu errado que a próxima necessariamente dará. Como disse Raul Seixas, tente outra vez.  

Mas CUIDADO !  Tentar outra vez não é repetir a mesma tentativa.  Reavalie o que deu errado, modifique o escopo e ressubmeta ao universo.  Faça isto quantas vezes forem necessárias, desde que, a cada tentativa, um novo jeito seja testado, mais aprimorado do que o anterior, ou simplesmente, completamente diferente.

As pessoas não são culpadas pelo nosso fracasso.  As vezes o preconceito nos faz exclui-las de novas tentativas, ressoando aquele velho sentimento: "se vou tentar novamente, tem que ser com outras pessoas".  Isto nem sempre é verdade.  As vezes perdemos excelentes companheiros de trabalho por não sabermos lidar com eles.  Depois fica muito mais cômodo culpá-los pelas coisas que não deram certo e sairmos por aí, aventurando novas descobertas que, quase sempre vêm adornadas de novas surpresas e aprendizados.

Lembre-se: o fracasso, assim como o sucesso, é o somatório das coisas que deram certo subtraído das coisas que deram errado.  Se o saldo for negativo: é fracasso.  Se for positivo: é sucesso.  Resta-nos discernir sobre que elementos deram errado e que possam ser substituídos ou melhorados, e quais deram certo e que possam ser mantidos ou adequados à nova realidade.

Conclusão

Isso tá muito complicado?  Então vamos simplificar.  Segue uma coletânea de pensamentos, alguns meus, outros de alguém de quem não me lembro.  Mas todos completam o sentido do que dissemos até agora:

  • Não existe sucesso ou fracasso permanente. Ambos são efêmeros. Podem mudar a qualquer hora. Só depende de você.  Vontade e Atitude !
  • Em time que está ganhando se mexe sim, pois não há nada tão bom que não possa melhorar.
  • Tudo o que se cria na vida tem dois sentidos: o imaginário, que é o que move você, e o real, conspirado pelo universo.  E lembre-se, o universo quer que você tenha sucesso, mas do jeito certo.
  • Se algo não pode ser resolvido, resolvido está.  Se você tentou solucionar um problema e não conseguiu, de maneira alguma, relaxe. Espere o tempo fazer o seu papel até que ele deixe novamente a bola na caçapa para você fazê-la entrar com um simples sopro. Enquanto isto, vá resolvendo os outros.
  • Você é o que pensa que é, e pode ter o que acha que pode ter.  A mente humana tem o poder da criação.  Poder Divino.  Use-a, mas com moderação.  Não esqueça dos dois sentidos da criação.  Faça acontecer para ajudar as pessoas em primeiro lugar (real) - o resto, dinheiro, prazer e alegria é consequência natural do justo e acertado trabalho (imaginário).

Continua difícil?  Ah, já sei. Você não é empresário e pensa que isto não se aplica a sua vida profissional, não é?  Ledo engano colega. Você é uma empresa, sua carreira é o seu projeto e suas conquistas, seus produtos - venda-os caro!

Ficou fácil agora?  Muito bem. Pode começar o exercício desta lição. Inicie agora mesmo pensando no que você vai construir nos próximos meses que vai mudar a sua vida e a das pessoas.  E quando os primeiros fracassos baterem à sua porta, receba-os bem: são os professores querendo lhe dar um freio de arrumação para você ter SUCESSO !

Muita Paz !

David Stephen
Empresário do setor de educação e tecnologia,
"ainda tentando levar o melhor da educação para todos em todos os lugares".


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Imagens (fontes):
Figura 1: O Gerente (link)
Figura 2: Blog Gerando Demanda pelo Conhecimento (link)
Figura 3: Site Sobre Administração (link)

Distância Transacional na Educação a Distância


Distância Transacional. Você já ouviu falar disto? Este é o maior desafio de toda e qualquer instituição de ensino a distância. Entendemos por distância transacional a percepção da distância real entre o educador e o aprendiz. Quanto menor for esta percepção, mais eficaz será o método de EAD adotado. A distância transacional é encurtada quando o sistema se utiliza de recursos que promovam a interatividade entre o aluno e o professor. A história recente da EAD no Brasil demonstra que recursos como teleaulas interativas, associadas a um bom material didático, são os que mais reduzem a distância transacional entre o educador e o educando.  A disponibilidade de outros recursos de comunicação síncrona e assíncrona como Chat Online, Fórum de Discussões, entre outros, também é uma forte aliada neste processo cognitivo. 


Como reduzir a distância transacional?

Os melhores sistemas de ensino associam os recursos síncronos aos assíncronos (veja o significado desses conceitos logo abaixo) na medida certa e, preferencialmente, dosados de acordo com o perfil cognitivo de cada aluno.  Um sistema considerado ideal oferece ao seu estudante a possibilidade de eleger a intensidade e o modo de uso de cada um desses recursos de acordo com suas necessidades.  Vamos exemplificar um processo cognitivo hipotético bem sucedido para um aluno tipicamente brasileiro: 

Eduardo estuda logística em um curso técnico a distância.  O dia de sua web-aula ao vivo (síncrona) é a terça-feira das 19h as 20:30h.  Neste dia e horário o Eduardo pode optar entre participar da aula presencialmente em uma web-sala próxima de sua residência (dentro de um polo de apoio presencial), ou fazer isto a distância, através do recurso de web-streamming do seu ambiente virtual de aprendizagem, neste caso, a partir de sua própria casa de onde mais ele puder acessar a Internet.  Ao longo da aula, o Eduardo pode solicitar que seu tutor presencial mande suas perguntas em tempo real para o seu professor responder, diretamente de um estúdio.  Caso o Eduardo esteja em sua casa, essas perguntas podem ser enviadas diretamente ao mediador de estúdio.  De uma forma ou de outra, seu professor responderá à sua pergunta ao vivo, não apenas para ele, mas para todos os demais alunos conectados.  A dúvida do Eduardo poderá ser a dúvida de muitos colegas, por isto o mediador de estúdio, bem como o tutor presencial de cada polo é uma peça importantíssima neste sistema de ensino-aprendizagem síncrono.  O professor da disciplina de Logística de Distribuição, que está ministrando a web-aula ao vivo, passará um conjunto de atividades a seus alunos. Essas atividades deverão ser desenvolvidas por eles, de forma assíncrona, ao longo da semana, e postadas no ambiente virtual de estudos antes que uma nova web-aula ao vivo aconteça.  Durante a semana de estudos, Eduardo e seus colegas trocarão informações via Fórum (assíncrono)  e Chat Online (síncrono), postando suas dúvidas e discutindo as problematizações propostas pelo seu professor.  Todo o conteúdo que não pôde ser abordado na web-aula vivo está disponível no livro didático, que aprofundará o tema em estudo com referências a bibliografia complementar, links, tutoriais, simuladores e inúmeras outras fontes de pesquisa e exercícios.  

Acabamos de conhecer a experiência de aprendizagem do Eduardo.  A ordem e a intensidade com as quais o Eduardo recorre a cada um desses recursos é determinada apenas por ele, evidentemente, a exceção das web-aulas ao vivo, que têm data e hora para acontecerem.


Algumas terminologias que precisam ser entendidas


Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Chamamos de AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) todo software (programa de computador) capaz de hospedar e organizar conteúdos educacionais de forma interativa, de modo a propiciar a transmissão e compartilhamento de conhecimentos entre os atores do processo educativo.


Tutoria

A essência da Educação a Distância (EAD) está na construção do conhecimento de forma colaborativa. Contudo, é necessário um acompanhamento deste processo cognitivo, respeitando o projeto pedagógico e os fundamentos básicos da pedagogia. Neste sentido, o papel do tutor é ser o facilitador deste processo, monitorando a aprendizagem a distância, respondendo questionamentos, elucidando dúvidas, corrigindo atividades com feedbacks, enfim, repaginando o papel do professor no paradigma do ensino presencial.  Mas em um sistema de EAD não existe apenas um tipo de tutor.  A tutoria portanto pode ser composta por um ou mais dos seguintes perfis profissionais:

Tutor online, tutor conteudista ou tutor de conteúdo: Este é o tutor clássico. Estamos falando de um professor de carreira que se coloca a disposição de um grupo de alunos para exercer o seu papel de educador a distância.  Este tutor propõe atividades, corrige-as, esclarece dúvidas e promove ações para motivar seus alunos, compensando a distância física com a redução da distância transacional.

Tutor presencial: Este é o tutor que presta suporte aos alunos que recorrem ao polo de apoio presencial, aplicando provas e atividades presenciais, organizando visitas técnicas, mediando as web-aulas ao vivo dentro da sala de aula, distribuindo material didático, enfim, realizando todas as atividades que o tutor online não consegue fazer em virtude da distância física que os separam.

Tutor de processo: Atuando de forma online, o objetivo deste profissional é suavizar a carga de trabalho operacional dos tutores conteudistas, filtrando as demandas dos alunos.  Estatísticas revelam que mais de 70% das dúvidas postadas pelos alunos nos fóruns e demais canais de interação com a instituição não se refere necessariamente ao conteúdo em estudo, mas sim ao processo tecnológico e/ou administrativo.  Deste modo, a tutoria de processo se posiciona como um call-center educacional, realizando operações como alteração de senhas e logins, orientação na utilização do AVA, registro de bugs (inconsistências) apontados no sistema como um todo e instrução quanto aos processos administrativo-financeiros (secretaria e tesouraria virtuais).  Se bem dimensionada, a tutoria de processo pode aumentar a proporção entre alunos e tutores conteudistas, pragmatizando o processo de atendimento e elevando a eficiência do sistema de EAD da instituição.


Conteudista

Não devemos confundir o conteudista com o tutor de conteúdo.  Damos o nome de conteudista ao professor-autor de conteúdos didático-pedagógicos para EAD.  Este docente é o responsável por todo o projeto intra-disciplinar e, dependendo da instituição e da natureza dos cursos em oferta, podem responder por todo o projeto pedagógico institucional.  São os conteudistas que escrevem os livros didáticos e determinam os requisitos dos objetos de aprendizagem a serem desenvolvidos, planejam as atividades a serem propostas ao longo de suas disciplinas, roteirizam as web-aulas, etc.  Para produzir esses conteúdos e objetos, o conteudista necessita do auxílio de outros profissionais, como o Designer Instrucional (DI) e, no caso de videoaulas e web-aulas ao vivo, também de toda uma equipe tecnológica, a saber: diretor de cena, cinegrafista, operador de corte, editor multimídia, diagramadores, entre outros.


Designer Instrucional

Profissional com múltiplas habilidades, o Designer Instrucional articula competências nas áreas de educação, design e, em alguns casos, artes cênicas.  Dependendo do estilo e metodologia de EAD adotada pela instituição, vários DI's podem ser empregados, cada um dentro de uma área de especialização.  Mas o objetivo primordial deste profissional é o suporte na construção e organização dos conteúdos didático-pedagógicos.


Recursos Didático-Pedagógicos Síncronos

Dizemos que um recurso didático-pedagógico é síncrono quando ele permite a troca de informações e, consequentemente, a construção do conhecimento entre educador e educando em tempo real.  Chat online, web-aulas e teleaulas ao vivo são bons exemplos disto. Recentemente os jogos digitais em rede vêm sendo utilizados como recursos didáticos síncronos, permitindo a aplicação de objetos de aprendizagem em tempo real envolvendo um conjunto de aprendizes que interagem entre si.  Os recursos síncronos costumam ser âncoras cognitivas dos sistemas de ensino-aprendizagem mais bem sucedidos, pois são os que mais aproximam o paradigma da EAD do ensino presencial, onde o professor está transacionalmente presente com seus aprendizes, e eles entre si.


Recursos Didático-Pedagógicos Assíncronos

Classificamos como assíncronos os recursos que, apesar de interativos, não exigem a participação dos atores educacionais em tempo real.  São exemplos desses recursos: fórum de dúvidas e discussões, cadernos virtuais interativos, videoaulas online, livros didáticos eletrônicos (e-books), entre uma infinidade de outros recursos.


Vantagens da EAD sobre o ensino presencial

Apesar do preconceito e resistência da geração "X" ao método de ensino-aprendizagem a distância, esta modalidade de educação só vem crescendo no Brasil e no mundo.  O número de matrículas em graduações a distância já supera os do ensino superior tradicional.  O mesmo ocorre com os cursos preparatórios para concursos e, sobretudo, na pós-graduação lato-sensu e stricto-sensu.  As pessoas estão descobrindo o que a geração "Y" já sabe há muito tempo: mais do que comodidade e preço, a EAD vem se apresentando como método de extrema qualidade e eficácia na construção do conhecimento.  A prova cabal disto é refletida nos números do senso escolar no Brasil.  Alunos que estudam a distância já passam mais nos vestibulares do que os presenciais (dados INEP 2009 e 2010).  E com o crescimento da banda larga, cada vez mais pessoas conseguem ter acesso a esta tecnologia, o que configura uma tendência inequívoca e irremediável para os próximos anos.

Conte-nos sua experiência com ensino a distância.  Já fez cursos assim?  Que dificuldades enfrentou?  Vamos compartilhar nossas experiências?  Bons estudos !

Tecnologia Educacional. Para onde vamos?

Caro leitor, após uma pequena pausa para rearrumação de alguns projetos, cá estou de volta às mais profundas reflexões acerca de dois fascinantes mundos: TI e Educação.  Mas o que tem a ver esses dois setores igualmente importantes da sociedade?  De que formas a TI vem contribuindo para o desenvolvimento educacional de nossos povos?  Qual o futuro das soluções tecnológicas para a área de Educação?

Não é incomum nos depararmos com esses termos técnicos na literatura de Educação a Distância.  Em 1999, no Brasil, começaram os primeiros esforços da TI no sentido de utilizar a Internet como veículo tecnológico para levar a educação para todos, em todos os lugares. Na época não havia banda larga e os conteúdos educativos eram disponibilizados basicamente no formato de texto, com troca de mensagens por e-mail.  Este novo paradigma da EAD (Educação a Distância) passou a ser conhecido como e-learning (ensino eletrônico).

A partir de 2003 algumas universidades já tentavam introduzir a multimídia como elemento facilitador do aprendizado, já que os índices de evasão dos cursos a distância eram altíssimos (cerca de 80%).  A Unopar iniciou a primeira transmissão de um curso de graduação via satélite.  Mais tarde, a I-UVB já congregava uma série de instituições de ensino no sentido de evoluir este método, com destaque para a UnP (Universidade Potiguar).  O ensino telepresencial era um misto entre teleaulas via satélite e conteúdos complementares via Web.

No final da primeira década deste milênio, com o advento da banda larga, o satélite foi pouco a pouco substituído pela própria Internet, que já conseguia transmitir imagens com boa resolução e a altas taxas de velocidade, proporcionando ao aluno a mesma percepção das teleaulas, só que com mais interatividade e a custos bem menores. Surgia um novo conceito no mercado de EAD: o blended-learning (ensino multimeios).

Atualmente, com a proliferação dos dispositivos móveis inteligentes (i-Phone, i-Pad, Smart-phone, Tablet/PC, etc), o foco mais uma vez muda de direção.  Aplicações para IOS, Androide e Windows Mobile movem o mercado das plataformas de EAD (Educação a Distância), juntando textos, vídeos, animações e muita interatividade dentro de um novo conceito: mobile-learning.

Mas podemos dizer que este é o estado da arte da EAD?  

A resposta é não. Apesar da tecnologia da mobilidade estar revolucionando o jeito de como as cosas são feitas pelas pessoas, sobretudo o novo jeito de aprender, a grande revolução ainda estar por vir: a realidade virtual (ou realidade aumentada).  Através de simuladores 3D, o mundo dos Games está penetrando o universo da Educação.  Treinamentos iminentemente práticos, antes inimagináveis na modalidade de EAD, já podem ser realizados a distância graças a dispositivos como kinect e óculos 3D.

Mas onde iremos parar?  Qual o futuro das escolas tradicionais?  Como será o professor do terceiro milênio?

Salmon Khan, fundador da Khan Academy, já nos deu uma boa pista para onde a EAD está caminhando, quando conseguiu arregimentar mais de 1 milhão de alunos somente nos Estados Unidos.  Para Khan, os estabelecimentos de ensino e a figura do professor passará por profundas transformações se de fato quisermos educar nossos filhos de um jeito eficaz e prazeroso.  As salas de aula irão virar laboratórios de ensaios e centros de socialização, onde alunos encontrarão colegas e professores passarão a ser catalizadores da aprendizagem, que se processará a distância em mais de 60% do tempo escolar.  

Mais de 10 centros de referência nos Estados Unidos adotaram o sistema da Khan Academy, levando o ensino para a ponta dos dedos dos estudantes, que passam a frequentar essas escolas para exercitar o conhecimento que já foi absorvido anteriormente através de videoaulas e tutoriais.

Se você trabalha com TI e deseja enveredar para um mercado promissor e ascendente, vai aí uma dica preciosa: estude bem as tecnologias de vídeo e design de games.  Essas bases tecnológicas serão extremamente importantes para a construção de boas plataformas de EAD para dispositivos móveis e realidade aumentada.

Se você é educador e está preocupado com o futuro de sua carreira, mergulhe no mundo da EAD e entenda melhor como será o perfil do professor do terceiro milênio.

Boa sorte !

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Fotos e imagens:

Lei de Reforma do Congresso | Abrace esta ideia !

Lei de Reforma do Congresso de 2011 (emenda à Constituição) PEC de iniciativa popular: Lei de Reforma do Congresso (proposta de emenda à Constituição Federal):


1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. Não haverá ‘aposentadoria por tempo de parlamentar’, mas contará o prazo de mandato exercido para agregar ao seu tempo de serviço junto ao INSS referente à sua profissão civil.

2. O Congresso (congressistas e funcionários) contribui para o INSS. Toda a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. Os senhores Congressistas participarão dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.

3. Os senhores congressistas e assessores devem pagar seus planos de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.

4. Aos Congressistas fica vetado aumentar seus próprios salários e gratificações fora dos padrões do crescimento de salários da população em geral, no mesmo período.

5. O Congresso e seus agregados perdem seus atuais seguros de saúde pagos pelos contribuintes e passam a participar do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.

6. O Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõe ao povo brasileiro, sem qualquer imunidade que não aquela referente à total liberdade de expressão quando na tribuna do Congresso.

7. Exercer um mandato no Congresso é uma honra, um privilégio e uma responsabilidade, não um uma carreira. Parlamentares não devem servir em mais de duas legislaturas consecutivas.

8. É vetada a atividade de lobista ou de ‘consultor’ quando o objeto tiver qualquer laço com a causa pública.

Vamos divulgar essas idéias: Vamos mudar o Brasil.

Desafio StartUp Brasil

O título de segundo país mais empreendedor do mundo é uma imensa injustiça com o Povo Brasileiro.  Comparar um país como os Estados Unidos, que tem um sistema financeiro e um mercado de ações completamente voltados à valorização das startups é uma covardia.  
O Brasil seria, de fato e de longe, o primeiríssimo país mais empreendedor do mundo se o governo e principalmente o sistema bancário tratasse as startups como elas realmente deveriam ser tratadas: com respeito e sensibilidade.

Não é a toa que pessoas de bem deixam seus empregos, renunciam qualidade de vida e se lançam a uma atividade empreendedora.  Ao fazer isto, esses corajosos empresários encontram um cenário extremamente adverso, com uma complexa e pesada carga tributária, um sistema de crédito medieval que valoriza apenas os ativos tangíveis das empresas e uma infraestrutura logística literalmente destroçada, inviabilizando qualquer tentativa de escoamento de produtos com um mínimo de competitividade.

Essas pequenas empresas nascentes intituladas startups são, verdadeiramente, a mola mestra deste país, pois lançam no mercado, todos os meses, centenas de sementes que irão germinar e se se tornar as maiores fontes geradoras de empregos para a sociedade.

Deste modo o Brasil é, ao mesmo tempo que uma imensa incubadora de startups, um vasto cemitério dessas pequenas empresas que morrem até os 5 anos de existência por inanição. Segundo pesquisa Sebrae divulgada em outubro de 2011, a taxa de mortalidade dasstartups pode chegar a 43% em alguns estados para empresas com até 2 anos (veja abaixo o gráfico com esses percentuais por região no país).


Mas apesar de todas as dificuldades, as startups continuam sendo o nascedouro das melhores e mais rentáveis empresas do mundo, a exemplo da Google, da Amazon e de muitas outras que emergiram de quintais e garagens para assumirem o topo do mundo.

Mas infelizmente, no Brasil, vemos essas inovadoras iniciativas sucumbirem ao descaso e, quando conseguem sobreviver aos primeiros 5 anos e chegarem à fase de maturidade, são facilmente vendidas para o primeiro fundo de investimento que aparece, internacionalizando nossos dividendos.

Será que conseguiremos assumir o nosso justo e merecido primeiro lugar como o povo mais empreendedor do mundo?  Será que o governo terá um dia a coragem de peitar o sistema bancário e fazê-los agirem como bancos de fomento em vez de máquinas caça-níqueis?  Talvez, quando isto de fato acontecer, o próprio Brasil deixe de ser um país StartUp e passe a ocupar um lugar de respeito, e de verdade, na economia mundial, com bases sólidas e crescimento sustentável e de justiça social para o nosso povo.

Este é o desafio StartUp Brasil.

David Stephen

Brasil, o país da Internet


O assunto da semana nos principais veículos de comunicação é este: Brasileiros cada vez mais conectados.  Mais de 46% da população já tem acesso à Internet.  O crescimento chegou a 400% em alguns estados das regiões norte e nordeste.  A língua portuguesa já é o quinto idioma mais transitado pela grande rede mundial, ficando a frente do Árabe, do Alemão e do Francês.  E isto se deve a que país?  Ao Brasil, é claro.

A invasão dos dispositivos móveis como smart phones, tablets, i-Pads e i-Phones está mudando o paradigma da inclusão digital.  Se antes as lanhouses eram as responsáveis pela inclusão digital da maior parte das classes C, D e E, hoje a tendência é que o acesso à grande rede mundial seja cada vez mais feito através desses dispositivos.  É uma pena que a burocracia das prefeituras municipais estejam bloqueando a expansão da rede de telefonia celular, especialmente no que tange à qualidade da conexão.  Atualmente, o tempo necessário para licenciar uma ERB (Estação Rádio Base) pode chegar a um ano.  Se de um lado a demanda por novas assinaturas cresce desenfreadamente, do outro lado, os usuários já não aguentam mais tentar se conectar em 3G ou 4G e não conseguirem mais que 1K de conexão, quando conseguem.

Bem, problemas a parte, ergue-se a nossa frente um mercado milionário, pois apesar do surto de crescimento da inclusão digital e das telecomunicações no Brasil, mais de 54% da população brasileira ainda não tiveram acesso à Internet, e continuam vivendo como se estivessem no século passado.  Atraso de um lado, oportunidade do outro.

Assista a esta matéria que foi ao ar no Jornal Nacional (Rede Globo) e constate você mesmo o que está acontecendo com o mercado da Web no Brasil e tire suas próprias conclusões sobre o mundo de oportunidades de negócios que gravitam em torno deste assunto.

Matéria do Jornal Nacional (Rede Globo)

A Acadetec já sabia disto desde o começo, por isto está levando a boa e velha sala de aula para a telinha do seu smart phone, i-phone, i-pad e tablet.  Conheça a Acadetec e descubra um novo jeito de estudar e aprender.


Os 9 perfis dos empreendedores brasileiros

Os 9 perfis dos empreendedores brasileiros
Uma pesquisa realizada pela Endeavor identifica 9 perfis que compõem o panorama atual do empreendedorismo no país.
Desbravador, empolgado, provedor, apaixonado, antenado, independente, arrojado, pragmático, lutador. Apenas esses adjetivos enumerados, desprovidos de contexto e significado, pouco tem a mostrar. Mas, quando vistos sob um prisma sócio-demográfico, sustentados por um conjunto de características, atitudes e expectativas, revelam os sujeitos altamente heterogêneos que compõem o panorama atual do empreendedorismo brasileiro.
Segmentados entre empreendedores formais, informais e potenciais, esses diferentes perfis são o foco da pesquisa Empreendedores Brasileiros: Perfis e Percepções 2013, realizada pela Endeavor Brasil com o apoio da Ibope Inteligência. Para distinguir suas particularidades, ambições e dificuldades, o estudo realizou entrevistas com cerca de 3 mil brasileiros, entre proprietários de empresas, potenciais empreendedores e outros jovens e adultos que não pretendem abrir um negócio próprio.
A finalidade da segmentação, como ressaltou Amisha Miller, gerente da área de Pesquisa e Políticas Públicas da Endeavor, é esclarecer a melhor forma de apoiar e desenvolver produtos e serviços direcionados a cada perfil. “As organizações que se relacionam com empreendedores podem investir seu dinheiro de uma forma muito mais eficaz, criando produtos focados em grupos específicos e usando melhor os canais de comunicação para alcançá-los”, propõe. “Não podemos tratar os empreendedores (28% da população entre 16 e 64 anos) e os potenciais empreendedores (33% da mesma amostra) como um grupo padrão.”
Em geral, os empreendedores com funcionários – que representam apenas 4% da população brasileira – são o perfil mais desenvolvido social e economicamente, independente do dado analisado. Possuem, por exemplo, a maior renda individual e familiar e o mais alto nível de escolaridade – 24% deles completou o ensino superior, enquanto a média dos empreendedores brasileiros é de 16%. Além disso, se utilizam de fontes de informação mais variadas do que o restante da população.

A pesquisa reconhece ainda que, seja qual for o perfil do empreendedor, existe um grande déficit educacional a suprir. Entre os quatro maiores problemas enfrentados pelos empreendedores brasileiros, três estão ligados à falta de conhecimento, principalmente nos quesitos: gestão de pessoas, fluxo de caixa e como administrar um negócio. Soma-se a isso a informação de que muitos acreditam que o empreendedorismo é algo intrínseco às pessoas e, portanto, colocam o preparo em segundo plano.
Ao analisar as relações de empreendedores com associações de classe e instituições de empreendedorismo, o estudo mostra que, embora quase 100% dos proprietários de negócios formais conheça o Sebrae, por exemplo, apenas 46% deles já teve algum tipo de relacionamento com a instituição; entre os informais, a mesma taxa fica em 31%.
“Atualmente, muitos cursos para empreendedores tem foco nas empresas e não no empreendedor em si”, avalia Amisha. “Com isso, é mais difícil chamar a atenção do empreendedor: ele reconhece os cursos de empreendedorismo como um benefício para a empresa, mas não para ele, como pessoa ou líder. Acreditamos que esta é uma das razões pelas quais os empreendedores não recorram aos cursos, embora saibam da sua existência.”
Conheça algumas características e necessidades identificadas pela pesquisa no grupo de empreendedores formais:
Apaixonado: a maioria é mulher, entre 25 e 35 anos. Em geral, possui empresas nas áreas de saúde, estética e venda de acessórios. Enfrenta dificuldades burocráticas e falta de investimento. Poderia se beneficiar de cursos sobre acesso a capital, inovação e networking.
Antenado: geralmente é jovem e tem maior renda familiar. Enfrenta obstáculos de conhecimento e investimento. Demanda mentoring e coaching, além de ajuda com recursos humanos.
Independente: empreendedor mais maduro e estável. Não acessa muito a internet, portanto precisa de conteúdo por meio de revistas e ou jornais. Para resolver problemas financeiros, requer educação sobre linhas de financiamento e oportunidades de acesso a capital.
Arrojado: a maioria é composta por homens com maiores rendas pessoal e familiar. Para crescer, precisaria de ajuda sofisticada e mentoring /networking com especialistas para resolver problemas de conhecimento empresarial, obstáculos financeiros e pessoais.
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